O isolamento social causado pela tentativa de conter o contagio do novo coronavírus (Covid-19) tem exposto muitas mulheres ao contato intenso com seus agressores.
Por isso, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher Márcia Dangremon (Ceam), segue com o seu funcionamento normal. O local registrou um aumento de 30% nos casos de março para abril.
O espaço possuí uma equipe multidisciplinar de mulheres preparadas para atender as demandas.
A elevação do número de casos de violência contra a mulher, durante a quarentena, pelo Ceam retrata bem a realidade das mulheres que estão confinadas em casa com seus companheiros, que já tinham histórico de comportamento abusivo, mas que agora, mas que passaram a ficar ainda mais violentos.
Para todas as mulheres que se sentirem violadas, seja por violência gênero, sexual, intrafamiliar, doméstica, física, psicológica, econômica ou financeira ou institucional, o Centro está pronto para atender.
A estrutura conta com dormitórios e refeitório, além de sala voltada para crianças, para as que escolheram pôr um fim em toda violência. O Ceam além de dar apoio psicológico as vítimas, também ajuda na questão jurídica com o apoio de advogadas.
A missão do Centro é lembrar que, apesar do isolamento social impostos pelo novo Coronavírus, nenhuma mulher está sozinha. O Centro Especializado funciona 24h, todos os dias da semana.
A Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda é responsável pelo órgão que se localiza na Rua Maria Ramos, 131, Bairro Novo. Para informações, os telefones são: 0800.281.2008 e 3429.2707.
Além desse canal, as mulheres também podem denunciar através do ligue 180, uma central telefônica que atua como um disque-denúncia. É um programa nacional que recebe denúncias de assédio e violência contra a mulher e as encaminha para os órgãos competentes. ou para Polícia Militar, Disque 190, quando o crime está acontecendo. As ligações podem ser feitas de qualquer telefone.