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MULHERES DENUNCIAM DESCASO NO CENTRO MÁRCIA DANGREMON

Com a mesma sensibilidade de um elefante numa loja de cristais, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Olinda – a mesma envolvida nas trapalhadas da eleição do COMDACO – está recebendo mais uma paulada da sociedade civil.

Seis entidades de direitos das mulheres assinaram “nota de repúdio” contra o órgão por conta do tratamento dado a vítimas de violência atendidas no Centro de Referência Márcia Dangremon.

As ativistas afirmam que a Prefeitura de Olinda contratou, por meio de seleção simplificada, um grupo de homens para a função de “educadores sociais” que atuam no período noturno, recebendo as vítimas que procuram o órgão. As entidades acrescentam que o procedimento contraria normas técnicas estabelecidas para o acolhimento das mulheres vítimas de violência.

“A situação de fragilidade em que elas chegam ao serviço requer processos de acolhimento e escuta. As figuras de homens são elementos inibidores para que a vítima possa explanar o que a levou até ali”, diz a nota, que pede a “imediata substituição dos servidores” do sexo masculino.

Assinam: Coletivo Mulher Vida, Coletivo Mulher Casa Lilás, União Brasileira de Mulheres (UBM/PE), Federação das Mulheres de Pernambuco, União de Negros e Negras Pela Igualdade (Unegro/PE) e Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco.

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