Os dados sobre a prestação de contas dos candidatos das eleições 2020 na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continuam mostrando números interessantes. O vereador-eleito mais votado de Olinda, por exemplo, só precisou de R$ 6.030,00 (seis mil e trinta reais) para obter 5.046 votos.
O autor da façanha é o vereador de mandato Saulo Holanda (SD), que deixou para trás antigos campeões de votos como Márcio Barbosa (Republicanos) que caiu para 2.666 (investiu R$ 29,8 mil) e não foi reeleito; ou o reeleito Mizael Prestanista (MDB) que desta vez somou 4.245 votos (gastando R$ 12 mil).
O detalhe é que os “seis mirréi” gastos por Saulo Holanda não vieram de fundo eleitoral ou de outra fonte qualquer, mas foram doados à sua campanha por ele mesmo.
OS RICOS – Por outro lado, a candidata não-eleita do PSOL, Eugênia, recebeu R$ 55.949,31 (cinquenta e cinco mil, novecentos e quarenta e nove reais e trinta e um centavos) para sua campanha e não conseguiu a tão sonhada vaga na Câmara Municipal, apesar dos seus 2.876 votos.
Outro que gastou “uma baba” foi o filho da ex-prefeita Jacilda Urquisa, Flávio Urquisa (MDB). Fofão, como também é popularmente conhecido nas Olindas, desembolsou R$ 46.900,00 (quarenta e seis mil e novecentos reais), sendo a maior parte doações de familiares e dele próprio. Somou 1.848 votos e ficou na primeira suplência.
Um pouquinho abaixo do investimento de Fofão, o sobrinho do prefeito Professor Lupércio (SD), o vereador-eleito Felipe Nascimento (SD) queimou R$ 40.460,60 (quarenta mil, quatrocentos e sessenta reais e sessenta centavos) para amealhar 3.314 votos, sendo eleito e terceiro mais votado.
30 MOEDAS – Entre os derrotados que gastaram em vão aparece também o candidato do PSC que se apresentou com o apelativo nome de “Jacó Projeto de Deus” (foto). Foram R$ 30.000,00 (trinta mil reais) jogados no mato e muitas polêmicas ao longo do processo eleitoral.
Ele, que é também presidente municipal do PSC, foi acusado pelos próprios correligionários de monopolizar o dinheiro do partido e as inserções de televisão em prol de sua campanha. Aí, deu no que deu. Castigado por usar o nome de Deus em vão.
Mas no caso do candidato Jacó – que na Bíblia é o personagem traquino que passa a perna no irmão Esaú e engana o próprio pai, Isaque – o detalhe é que as “30 moedas” não saíram do bolso dele, mas foram enviadas à sua conta pelo partido.
Ou seja, prejuízo zero para as finanças pessoais. Foi tudo dinheiro público.
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