Nem é mais novidade. Há pelo menos dois anos funcionários terceirizados da empresa Alforje, que prestam serviços nas escolas municipais de Olinda, vêm sofrendo com atrasos constantes nos salários e tíquetes alimentação. Atualmente os trabalhadores estão há dois meses sem receber.
O estranho – estranhíssimo – é a falta de atitude da Prefeitura de Olinda, que não impõe qualquer sanção contra a empresa. Será que alguém tem o “rabo preso” nessa história? O fato é que os servidores e suas famílias estão sofrendo com a irresponsabilidade da empresa e da prefeitura.
Muitos funcionários estão passando por necessidade – leia-se FOME – porque dependem dos pagamentos para honrar seus compromissos. Reclamações são constantes e as cobranças são feitas diariamente à Secretaria de Educação.
O desencontro de informações, porém, é outro problema, já que ninguém fala sobre o assunto e não está claro se a prefeitura está atrasando os pagamentos ou se a empresa Alforge é quem está retendo o dinheiro dos trabalhadores. O secretário de Educação, Paulo Roberto Souza Silva, prometeu emitir uma nota de esclarecimento.
O problema é que ninguém “come” nota de esclarecimento. O trabalhador quer dinheiro na conta. Já.