Colocar pessoas incapazes em frente a câmeras de televisão pode representar um risco grande para empresas de comunicação. E se o cabra faz o tipo populista, pior ainda. Ao vivo voa tudo no ventilador. E não dá pra voltar atrás.
Foi o que aconteceu com o apresentador Marcão do Povo, âncora do programa Primeiro Impacto do SBT (nunca ouvi falar), que sugeriu aos governantes a criação de “campos de concentração” para os doentes infectados pelo Coronavírus.
Após a ideia de inspiração nazista e a repercussão negativa do público nas redes sociais, ele foi afastado da emissora. O comentário polêmico foi feito na quarta-feira (08).
Para justificar a ideia, o tal Marcão afirmou que a China concentrou todos os pacientes da Covid-19 em hospitais construídos na cidade de Wuhan.
EXÉRCITO – “As pessoas que estavam com coronavírus foram levadas para esta cidade. Montaram vários e vários hospitais e as pessoas foram tratadas naquele local”, disse, para em seguida emendar: “Não seria interessante pegar, por exemplo, o Exército, Marinha e Aeronáutica e montar um campo de concentração, de cuidado, com equipamentos mais sofisticados, com os melhores profissionais e colocar essas pessoas com problemas, sintomas?”, questionou.
O apresentador finalizou seu discurso reforçando a ideia do “campo de concentração”. “Monta um campo, um local adequado e trata essas pessoas lá e o comércio abre normalmente. Quem apresentou o sintoma, leva para lá. Mantém a pessoa em isolamento, bem cuidada, bem tratada. É uma ideia que eu estou dando”.
Para completar o seu “brilhante” texto, só esqueceu de falar nas câmaras de gás e crematórios. Em função do seu discurso latrinal, foi sumariamente demitido.
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