Dizem que “vaso ruim não quebra”. Talvez acreditando nisso, preso de Los Angeles, nos Estados Unidos tentaram se infectar com o Coronavírus para conseguir deixar a prisão. O plano entretanto deu errado, já que o xerife da área mandou deixar todos no xilindró. ONGs de “direitos humanos” protestaram.
A “estratégia” era compartilhar máscaras ou copos a fim de adquirir a Covid-19. “Havia uma crença errada de que, se testasse positivo, de alguma forma nos forçaria a libertar mais detentos, o que não irá acontecer”, afirmou o Xerife Alex Villanueva, ontem (11).
Ele disse que vídeos de câmeras de segurança flagraram as ações dos presos em abril, na prisão North County Correctional Facility, a 67 km de Los Angeles.
FEBRE FALSA – O primeiro mostra um detento compartilhando doses de água quente entre um grupo que aguardava numa fila para ver a enfermeira. “Estavam tentando aumentar a temperatura artificialmente, para fingir um dos sintomas”, indicou Villanueva.
Em um segundo vídeo, os detentos dividem um copo descartável e respiram dentro de uma mesma máscara, que não se sabe se pertenceu a alguém infectado.
Nenhum dos detentos admitiu que tentava se infectar. Não está claro como o surto começou e se um destes presos estava doente, mas, segundo Villanueva, 21 detentos testaram positivo na semana dos vídeos.
SEM MEDO DA MORTE – “É triste pensar que alguém, deliberadamente, tente se expor à Covid-19”, comentou Villanueva, assinalando que 4.590 reclusos, ou 40% da população carcerária do condado – estão em quarentena e 357 testaram positivo, dos quais 117 já se recuperaram.
Segundo o xerife, cinco mil internos foram libertados dentro do plano para conter o vírus no sistema penitenciário, deixando a população carcerária em 11,7 mil, a maior do país. “Se esta pandemia tivesse se espalhado enquanto tínhamos 17 mil detentos, o resultado teria sido catastrófico”, assinalou.
DIREITOS HUMANOS – Mas críticos como a ONG JusticeLA consideram que não é suficiente. “O xerife deve libertar mais pessoas detidas“, disse sua porta-voz, Patrisse Cullors, em nota enviada à AFP.
“Não temos ideia até onde a doença está se espalhando nas prisões. O que tenho ouvido de presos é que não há suficientes sabão, água quente, que seus oficiais debocham das pessoas que estão dentro, tossindo, dizendo-lhes que vão morrer de COVID”, acrescentou.
Se a moda pega. . . . .
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