Uma verdadeira “romaria” de diretores de escolas da rede municipal têm percorrido os corredores da Secretaria da Fazenda desde ontem (08) por conta de um erro no extrato do imposto de renda das gestoras. A falha jogou todas na “malha fina” da Receita Federal, gerando uma série de transtornos.
Além dos salários das trabalhadoras, a Prefeitura de Olinda informou à Receita Federal o valor dos suprimentos escolares – cerca de R$ 8 mil anuais – como se também fossem renda das professoras.
O suprimento é um recurso que a prefeitura disponibiliza para as diretoras a fim de que elas possam realizar pequenos reparos nas escolas. São até quatro suprimentos anuais. Cada um é de R$ 2 mil. Após prestar contas de uma cota, a gestora pode solicitar outra, até o limite de quatro anuais (R$ 8 mil).
JUNTO E MISTURADO – O problema é que o extrato de imposto de renda das diretoras juntou os salários e os suprimentos. Quem tinha imposto a receber passou a ser devedor da Receita Federal. E a falha lançou todas na Malha Fina, obrigando-as a retificar a Declaração de Imposto de Renda.
“Uma dor de cabeça a mais pra gente. A prefeitura faz este processo de uma forma muito atrasada. Deposita o suprimento na conta pessoal do gestor, o que é muito ruim. Deveria ter uma conta específica de cada escola, com cartão de débito”, reclamou uma das diretoras prejudicadas.
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