A Sociedade de Defesa da Cidade Alta (Sodeca) já se manifestou contrária às festas no Casarão Estação da Luz – conhecido como “Casa de Alceu Valença, na Rua Prudente de Morais, no Sítio Histórico. Outros representantes da sociedade civil também. Alegam que os eventos ferem leis municipais, estaduais e federais, além de ameaçar o patrimônio histórico.
Amanhã (12), a partir das 10h, o assunto será levado a debate na Câmara de Vereadores de Olinda, mas os inconformados com o funcionamento do “polo privado” prometem, desde já, acionar o Ministério Público, o IPHAN e a Justiça Federal contra os eventos no prédio, que chegou a ser interditado pelo Corpo de Bombeiros no final de semana e posteriormente liberado para uma prévia, ontem (10).
De acordo com os críticos a casa teria capacidade para receber até 500 pessoas, por evento e a venda de ingressos resultaria em um faturamento de R$ 1,4 milhão na temporada 2019. Eles alegam irregularidades como o não pagamento de impostos, ausência de licenças municipais, estaduais e federais, e problemas estruturais no imóvel.
“Não há personalidade jurídica. A casa também não tem estrutura de água e esgoto para comportar o público, e as instalações elétricas não são adequadas. A trepidação provocada pelo som e público pode afetar a estrutura dos imóveis. Enfim, há uma série de irregularidades. E a casa já está funcionando, de forma ilegal”, afirma um dos líderes do movimento contrário aos eventos, Stenberg Lima.