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OS MAIORES ERROS DOS CANDIDATOS A PREFEITO NESTA ELEIÇÃO

Vamos fazer uma brevíssima análise sobre os mais grotescos erros dos candidatos a prefeito de Olinda nestas eleições. As falhas, identificadas pelo Observatório desde a pré-campanha, se perpetuaram até o dia de ontem, facilitando e muito o caminho da reeleição do prefeito Professor Lupércio (SD).

Um erro estratégico – e fatal – foi a predominância do AMADORISMO na maioria das equipes montadas pelos candidatos – com exceção apenas do prefeito Lupércio e de João Paulo (PCdoB).

Projetos de campanha tão precários que não precisava nem ser um expert em política para prever que iam ‘dar com os burros n’água”. Mas analisemos um a um, pois TODOS cometeram erros.

PROFESSOR LUPÉRCIO – Seja na gestão, seja na campanha, o que atrapalha o prefeito são alguns “assessores”. Na reta final, semana passada, o episódio do vídeo de Lupa sendo hostilizado na Comunidade de Baccaro viralizou no Brasil todo porque não houve o cuidado de mapear o local, que era “Terreno Minado”. Não comprometeu a reeleição, mas tirou uns votinhos do prefeito. Além de ter provocado um vexame desnecessário.

JOÃO PAULO – A campanha foi feita de modo muito profissional, a escolha da candidata a vice-prefeita, Vívian Farias (PT) foi um gol de placa, mas o problema de Jampa foi encarar o desgaste da sigla PCdoB e seu derradeiro representante em Olinda, o ex-prefeito Renildo Calheiros. É possível que se o ex-prefeito do Recife tivesse se apresentado ao eleitorado por outro partido – sem os estigmas da Era Comunista – seu desempenho tivesse sido bem melhor.

CELSO MUNIZ – O dono do Shopping Patteo “pecou” ao, inocentemente, achar que poderia resolver a eleição sem gastar dinheiro e apenas nos 45 dias de campanha. Nos 12 meses que antecederam o pleito o candidato do MDB não fez qualquer movimento para resolver seu maior problema: Tornar-se conhecido da população. Tinha um projeto bom, foi identificado como outsider etc, mas o povo não sabe que ele existe. Logo, não teria como conquistar votos.

JORGE FEDERAL – Foi guerreiro, brigou, investiu muito em divulgação – chegando até a ser “coroado” Rei do Outdoor, em função das placas que espalhou pelos quatro cantos da cidade – mas a população não aceitou – ou não compreendeu – o tipo de “oposição radical” aos projetos de Lupa, a exemplo da reforma da Avenida Presidente Kennedy.

GUTO SANTA CRUZ – Adotou um discurso “nacional” com ênfase nas críticas ao presidente Jair Bolsonaro – responsabilizado por todas as mazelas do Brasil, desde 1500. Não colou. Além disso, faltou visibilidade. Nem mesmo a presença do namorado de Fátima Bernardes (Túlio Gadelha) nos seus eventos de campanha conseguiu alavancar a baixa popularidade.

ARMANDO SÉRGIO – Chamado ironicamente de ‘eterno candidato’ pelos adversários, em função das diversas tentativas frustradas de chegar ao Palácio dos Governadores; o maior erro de sua campanha – além do mais absoluto amadorismo em setores estratégicos como a comunicação – foi ter deixado o ressentimento em relação ao prefeito Lupércio dominar suas ações. “Movido à ódio”, como alguns analistas da cena local observaram, o candidato do Avante teve o pior desempenho de sua carreira com apenas 0,85% dos votos válidos.

ANDRÉ AZEVEDO, TOTA DO V-8 E MARCOS FREIRE JR – O maior erro deste trio, que ocupou as últimas colocações na eleição, foi ter participado do processo eleitoral. Saíram infinitamente menores do que quando entraram e se tivessem um pingo de juízo teriam abandonado o projeto na pré-campanha, se aliando a uma candidatura de maior musculatura. Marcos Freire Jr com seus 434 votos fez pior e ainda maculou o nome da família com uma candidatura absolutamente desnecessária.

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