A União Brasileira de Mulheres (UBM) lançou, na tarde de hoje (04), a campanha “A nossa vida é um carnaval, e a gente curte respeitando o outro”. O Objetivo da ação é conscientizar os foliões sobre questões como assédio sexual e estupro.
O evento aconteceu na na Praça do Carmo, ao lado da Delegacia Móvel da Polícia Civil.
Além de integrantes do núcleo da UMB-Olinda, também participaram mulheres do Recife e Paulista.
Elas distribuíram adesivos com informações de combate ao assédio, apitos para sinalização e cartazes de aviso.
Precisamos reafirmar que “A nossa fantasia não é desculpa para o assédio; “Se eu não estiver a fim, não insista” pois isso tipifica assédio; “Não é não” e depois disso, é tudo assédio; “Só se ela quiser” porque sem consentimento, é assédio!!, diz parte do material publicitário.
“Encontramos todos os dias relatos de mulheres que são assediadas no trabalho, transporte coletivo, nas ruas, em casa, além do mais, nesses dias de festas em que o crime parece sofrer banalização pela sociedade machista”, diz a nota da instituição.

FERNANDA ROCHA É UMA DAS ATIVISTAS
ENTIDADE – A UBM é uma entidade feminista, emancipacionista, não sexista, sem fins lucrativos e que atua há mais de 30 anos no país e em 26 municípios no estado de PE.
A principal bandeira da instituição é a defesa das mulheres, por igualdade de justiça, garantia de direitos e contra toda forma de opressão.
Em Olinda, a organização tem 16 anos de atuação, participando de lutas e conquistas como a abertura do Conselho Municipal da Mulher; o Centro de Acolhimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica; a Maternidade Brites de Albuquerque e a Delegacia da Mulher, inaugurada em 27 de junho de 2022.
Durante a pandemia, o núcleo da UBM em Olinda foi responsável por levar comida através de cestas básicas para mulheres chefes de família em situação de vulnerabilidade social.
Após as chuvas que marcaram o mês de maio de 2022, a organização lançou a campanha “É TEMPO DE AQUECER CORAÇÕES”, que arrecadou roupas, lençóis, agasalhos, cobertores e brinquedos para atender as demandas das vítimas.