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Após a conclusão da fase de ouvida de testemunhas e finalizado o prazo para as “alegações finais” no processo onde três suplentes de vereador de Olinda solicitam o afastamento dos parlamentares eleitos por suposta fraude no preenchimento das cotas de gênero (mulheres), o Ministério Público Eleitoral se posicionou contrário à cassação dos investigados.
A promotora eleitoral da 117ª Zona Eleitoral, Cristiane Wiliene Mendes Correia, emitiu parecer, ontem (30.11), onde informa que “as testemunhas trazidas pelas partes em nada contribuíram para comprovação do alegado na inicial (fraude)”.
Ela afirma ainda que não se evidenciou pelos reclamantes qualquer prova de fraude ou abuso de poder no caso em questão. “O Ministério Público Eleitoral manifesta-se pela total improcedência do pedido“, registrou.
A decisão final sobre a o caso deve ser proferida pela juíza Flávia Fabiane Nascimento Figueira nos próximos dias. Na ação é solicitada a cassação dos vereadores Jesuíno Araújo (CID), Bruno de Melo (CID), Everaldo Silva (PDT) e Vlademir Labanca (PSC).
Relembre o caso https://observatoriodeolinda.com/cassacao-vereadores-de-olinda-fim-do-ano/
MA FÉ – Os autores são os suplentes de vereador Neto Beira Rio (PSDB), Flávio (Fofão) Urquisa (MDB) e Gisele Tavares (antigo PSL). O vereador Jesuíno Araújo (foto) informou que “todos serão processados por litigância de má fé”.
“Eles (os suplentes) alegaram que as candidaturas femininas do nosso partido foram fictícias. Mas as nossas somaram 2.334 votos, enquanto as mulheres do MDB só alcançaram 426 votos, e do PSDB 471. Se houve fraude, foi cometida por eles”, afirmou Jesuíno.
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