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MINISTÉRIO PÚBLICO APRESENTA AULA CONTRA CORRUPÇÃO EM OLINDA

Em um país imoral como o Brasil esta matéria deveria fazer parte, obrigatoriamente, do currículo de todas as escolas. Mas enquanto isto não acontece, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) tem feito sua parte percorrendo unidades de ensino com o Projeto Educação Contra a Corrupção, que apresenta uma aula sobre comportamento ético aos estudantes de vários municípios do estado. Ontem (14), 200 alunos de Olinda participaram da ação.

O objetivo é conscientizar as crianças sobre a necessidade de prevenir a ocorrência de atos de corrupção com uma postura ética em situações do dia a dia como respeitar filas, não estacionar em locais proibidos, devolver algo que havia sido perdido por alguém. Durante o encontro, no Centro de Convenções, meninos e meninas acompanharam  palestras e uma peça teatral, tudo planejado para que entendam que este é um tema que precisa ser discutido em casa, na sala de aula e até em brincadeiras.

A Prefeitura de Olinda recebeu material didático que será aplicado em sala de aula. Participaram do evento alunos do 5º ao 9º ano das escolas Elpídio de França, Ministro Marcos Freire, Alberto Torres, Antônio Correia, Coronel José Domingos, Gregório Bezerra, Sagrado Coração de Jesus e Claudino Leal.

O secretário de Educação de Olinda, Paulo Roberto Souza, comentou que essa parceria é boa não só pelo momento que as crianças estavam tendo, mas pela multiplicação que virá depois. “É importante que elas entendam que é errado, por exemplo, furar fila e passar o amigo. E vamos dar continuidade todos os dias”, afirmou o gestor, que estava acompanhado pelo integrante do MPPE e coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude (CAOPIJ), Sérgio Souto.

O representante do MPPE destacou que um concurso de desenho com a temática está sendo lançado pelo órgão em várias cidades. “Aqui plantamos uma semente para que eles sejam capazes de desenvolver e passar também para outras pessoas. São também atores importantes de fiscalização em casa, nas próprias escolas, na comunidade”, afirmou.

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