As cenas de terror que rodaram o mundo, ontem (16), via redes sociais, mostrando a Avenida Getúlio Vargas como verdadeiro “campo de batalha” de gangues rivais, antes do desfile do Bloco Virgens do Bairro Novo, foi só a faceta mais exposta do problema.
Para moradores e comerciantes do local, a festa – que no passado reunia as famílias do bairro – perdeu completamente o sentido de existir. Hoje, quem mora nos arredores do trajeto do desfile prefere se trancar em casa a correr o risco de esbarrar com uma “galera” no meio da rua.
“Eu fecho todos os portões com cadeados e fico dentro de casa pedindo a Deus que os maloqueiros nem passem na minha rua. O sentimento geral no nosso bairro é de medo! É um absurdo a gente ter chegado a este ponto”, disse uma moradora ao Observatório.
PREJUÍZO – Um comerciante da área, que anos atrás tinha no dia do desfile um faturamento excelente, diz que abrir as portas hoje é um risco e o lucro não existe mais. “Os moradores daqui mesmo não saem de casa. E quem sai na rua vai com medo”, contou.
Em outros depoimentos enviados ao Observatório de Olinda alguns moradores questionam a realização do evento. “Há cinco anos o que se vê são brigas, arrastões, encontros de galeras. Será que ainda vale a pena fazer esta festa?”, perguntou uma funcionária pública aposentada que vive há 50 anos no Bairro Novo.
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