Os médicos que atuam na rede municipal de saúde se reuniram, na noite de ontem (04), na sede do Sindicato da categoria (Simepe) para relatar as precárias condições de trabalho às quais estão sendo submetidos no Samu, no SPA de Peixinhos, nas Policlínicas, nos postos de saúde e também na Junta Médica – estruturas sob responsabilidade da Prefeitura de Olinda.
Além de condições de trabalho ruins, eles reclamam também da insegurança, estrutura física deficitária, falta de medicamentos e insumos, que estão prejudicando o trabalho de assistência e a qualidade do atendimento à população olindense.
O diretor do Simepe, Marcus Villander, destacou que há quase dois anos o Sindicato tenta negociar com a atual gestão da Prefeitura de Olinda uma pauta de reivindicações que inclui, entre outros pontos, recomposição salarial, escalas de trabalho, abastecimento de medicamentos e melhorias de estrutura física das unidades para os médicos e a população, assim como a realização de concurso público.
“Infelizmente, os gestores de Olinda estão tratando os médicos com descaso, uma vez que adiam ou remarcam as reuniões agendadas. Queremos conversar e resolver os problemas e as demandas acumuladas na rede municipal”, enfatizou.
Ao final do encontro foi deliberado pela categoria o pedido de uma fiscalização ao Cremepe nas unidades de saúde que estão em precárias condições de atendimento, bem como o ingresso de ação judicial, através da Defensoria Médica, cobrando o pagamento da gratificação de insalubridade para os médicos do Samu e SPA de Peixinhos.
Próxima AGE marcada para o dia 15 /01/19, às 19h, na sede do Simepe.
