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MARACATU NEGA DENÚNCIA DE PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO NO SÍTIO HISTÓRICO DE OLINDA

NOTA
Respeito que está longe da prática do Maracatudo, que escolheu a Rua da Boa Hora para realizar ensaios, provocando uma série de transtornos para os moradores, por conta, principalmente, do bloqueio da via.”
Esse trecho revela a extensão da falta de pesquisa feita pelo blog. O Maracatudo não “escolheu” a Rua da Boa Hora para realizar seus ensaios, ele nasceu lá e atua regularmente desde de 1993, sempre com uma relação harmoniosa não só com os moradores, mas também com todos os padres que passaram pela Igreja de Nossa Senhora da Boa Hora, incluindo o atual. Assim, a Boa Hora não é meramente um “local de ensaio” escolhido aleatoriamente, e sim a casa da Nação Camaleão e de seus projetos.
Ele nasceu em frente à casa de Maria de Lurdes, tem também como fundadores moradores, Dona Dá, Seu Carluca Dornelas, Paulo Francisco, Oteama Cristina, dentre tantos outros. A Nação Camaleão (e isso se estende para o Maracatudo) não é uma “invasora” da Boa Hora, e sim parte de sua história e do imaginário de seus moradores.
Além disso, é fundamental esclarecer que, além de mal feita, a matéria é caluniosa. Uma vez que Pedro Tinoco acusa o Maracatudo de atuar de maneira clandestina e déspota, o apelidando de “Donos da Rua”. Segue anexo o documento fornecido pela Prefeitura de Olinda que autoriza a interdição parcial e legal do trecho da Boa Hora para a realização dos ensaios.
É importante frisar, também, que, apesar do que afirma a matéria caluniosa, o último ensaio do grupo foi feito ANTES da reunião do dia 25/01/2023, que estipula que o horário de término dos ensaios dos grupos culturais passa a ser 19:00, e não 21:00 (horário previsto anteriormente). Dessa forma, é cronologicamente impossível que o Maracatudo tenha descumprido a estipulação feita pelo Ministério Público, Prefeitura de Olinda, Polícia Militar e moradores.
O redator Pedro Tinoco, no título de sua matéria, afirma que o Maracatudo “Inferniza” os moradores da Boa Hora. Ele ignora a história e relação do grupo com os moradores, demoniza a cultura popular e contribui para o crescente preconceito contra os ritmos de matriz africana no país.
Maracatu não é “Infernizante”, não é “desregramento geral” e tampouco “clandestino”. Maracatu tem horário certo com a prefeitura, a lei e os moradores. Maracatu é a história de Pernambuco e de Olinda. Maracatu é tombado como patrimônio imaterial da humanidade pela UNESCO. Maracatu é vivo.

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