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LENINE: SOU PERSEGUIDO PELO PSOL POR SER PRETO, POBRE E PERIFÉRICO

O músico e auto-proclamado pré-candidato a prefeito de Olinda pelo PSOL, Júnior Lenine, volta à cena para denunciar racismo no seu partido. Ele afirma que os arautos do “Socialismo com Liberdade” o perseguem por ser PPP – preto, pobre e periférico.

“Será isso racismo, porque sou preto, pobre e periférico? Porque sou de religião de Matriz Africana? Por não ser um rostinho bonito, branco e não ter estabilidade financeira? Ou por minha família não ter nome em Olinda e não possuir patrimônio?”, questiona.

A celeuma entre Lenine e seu partido começou em junho, quando anunciou a sua pré-candidatura. A direção municipal do partido negou e, através de uma nota publicada nas redes sociais, acusou o músico de “usar de má fé”. Na mesma nota, o PSOL-Olinda considerou fake news a matéria publicada.

Agora, Lenine denuncia que num áudio (vazado), o dirigente em exercício do PSOL-Olinda, Lucas Ploeg (marido da presidente licenciada, Maria Eugênia Lima), diz que a sua pré-candidatura é um “projeto aventureiro e individualista”.

LOMBRA ALUCINADA – “É uma irresponsabilidade os dirigentes da TLS (tendência ‘Trabalhadores na Luta Socialista’, da qual Lenine faz parte) estarem dando apoio a uma iniciativa alombrada; convenhamos que é uma coisa muito alucinada (…) é até vergonhoso para o partido”, afirma.

Em reação ao ataque Lenine diz que a sua pré-candidatura é “perseguida” pelo PSOL municipal e estadual, porque grande parte dos dirigentes de Olinda, também compõem a esfera estadual da legenda.

Ele afirma também que o partido não tem nenhum trabalho de base na cidade e os dirigentes sentem-se incomodados com a sua atuação, através do projeto “Dossiê” e do “Movimento Olinda! Linda de Novo”, criados por ele.

“Trabalho, tenho ideias e quero fazer diferente. Por isso sou perseguido. A direção municipal está tentando vender a majoritária, tentando fazer coligações com a base do governo estadual”, denuncia.

Com informações do Blog Olinda Hoje

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