Foi-se o tempo em que para ser comunista de verdade o neomilitante precisava ter lido o “tijolo” Grande Sertão Veredas (Guimarães Rosa) pelo menos umas sete vezes; declamar poemas do russo Vladimir Maiakovisk ou fazer cara de intelectual e disparar frases do filósofo alemão Friedrich Nietzsche tomando cerveja quente com macaxeira com charque em um infecto mercado público qualquer. Era assim, pelo menos até os anos 80/90.
Mas hoje tudo mudou. E a profundidade intelectual dos antigos discípulos de Karl Marx foi desaparecendo sob a influência da “modernidade”. Novos tempos. Tempos de “pasteurização cultural”, onde tudo, ou qualquer coisa, sempre tem “grande valor artístico”. Basta algum “guru” querer que assim seja.
A chamada “estética da periferia” se espalha pelas comunidades com a mesma virulência da pandemia do Novo Coronavírus. E quem enxergou uma “bandeira de campanha” em cima deste público (imenso, diga-se) foi a militante do PCdoB Jessica Lira Cavalcanti, 18 anos, moradora de Rio Doce.
PASSINHO – A jovem é diretora de Cultura da União da Juventude Socialista (UJS-Olinda), dançarina, Digital Influencer, e há quase três anos promove “Encontros de Passinho” na comunidade.
“Neste tempo tive a oportunidade de compreender os anseios da juventude, vítima de um sistema que marginaliza as danças oriundas das periferias. Vou lutar para que o Passinho e o Brega Funk tenham reconhecimento e legitimidade dentro do movimento artístico cultural de Pernambuco”, afirmou.
São os novos tempos!!! Tá dado o recado. Agora é esperar o resultado nas urnas.
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Para se ter música é preciso de harmonia, melodia com ou sem letra. O Funk não tem nada disso. Diminui a mulher, usa palavras de baixo calão sem propósitos, por fim devia ser descartado. Cultura do lixo. Não acrescenta nada aos jovens.