“Coco quebrado eu não canto mais// É proibido par moça e rapaz// Menina moça da saia rodada// Pano bonito// Que tecido lindo// Esse seu jeito no seu requebrado// No seu sorriso, está estampado// Precinho Zé Araújo// Casas José Araújo”.
Os versinhos simples da clássica e inesquecível propaganda das Casas José Araujo dos anos 70/80 ajudaram a popularizar um dos mais belos elementos da cultura pernambucana: O coco. A tradição e a força deste ritmo – que funde rudimentos das culturas africana e indígena – poderão ser apreciados hoje a partir das 20h30, durante a”Noite do Coco na Praia”, no Carmo, próximo aos Correios.
(Clique no link para assistir no Youtube). https://www.youtube.com/watch?v=AAUgDzHRNqg
Para participar não é preciso pagar nada. Apenas vá de sandália ou outro calçado apropriado para também participar da festa, que é promovida pelo coquista Pacheco Cantador, em parceria com a prefeitura e a União Olindense do Coco de Roda Pernambucano.
Os cânticos serão entoados pelo Mestre Gervásio do Coco, Dona Nininha, Mestre Arnaldo do Coco, Edmilson do Coco, Lu do Coco do Pneu, Mestre Pacheco Cantador, Xeu do Coco, Grupo do Coco do Cocar, Willy Peixe do Coco e a Resposta, Dona Biata do Coco, Rinaldo. Quem canta ou toca o Coco de Roda também pode se tornar mais uma atração. Na hora.
O Coco de Roda traz nas suas letras a história do povo brasileiro e são ritmadas por instrumentos de percussão, como ganzá, surdo, pandeiro e triângulo, além dos tamancos que se assemelham aos cocos quebrados. Na Marim dos Caetés, o compasso da dança faz parte da união que compõe a musicalidade da cidade. No carnaval deste ano, por exemplo, o Polo Selma do Coco foi dedicado ao ritmo.