Aliás, mais barata não; menos cara – considerando que antes da greve dos caminhoneiros o produto custava R$ 4,19, o que já era um absurdo. Como a partir de agora vai prevalecer a “velha lei da oferta e da procura”, o Observatório de Olinda fez um levantamento em 32 postos de combustíveis da cidade. Encontramos R$ 4,55 como menor valor no estabelecimento (sem bandeira) que fica na Avenida Olinda, antes da Delegacia do Varadouro. Pagamento só em dinheiro.
Em alguns postos da bandeira Total verificamos uma variação pequena com preços de R$ 4,58 (Terminal de Casa Caiada) e R$ 4,59 na Avenida Chico Science, após o supermercado Extrabom (sentido Olinda-Recife), ambos aceitam pagamento em cartão de crédito. Também por R$ 4,59 os postos Shell, em Casa Caiada, nas avenidas Carlos de Lima Cavalcanti (dinheiro) e José Augusto Moreira (aceita cartão).
Mas atenção consumidor!!! O último aumento da famigerada Petrobras foi de 0,7%, resultando em acréscimo de apenas R$ 0,01 (um centavo) nas distribuidoras. Os postos, entretanto, elevaram os preços subiram até mais R$ 0,70; majoração que não se justifica. Na verdade os comerciantes vão tentar tirar os prejuízos do período de paralização nos próximos dias.
CONCORRÊNCIA – Então a dica é, se possível, NÃO ABASTECER!!! Os donos dos postos estão aproveitando a paranoia generalizada para recuperar lucros perdidos nos últimos dias. A tendência com o acirramento da concorrência e o passar do tempo é que os valores voltem ao patamar de R$ 4,25. Postos de supermercados, no Recife, como Extra e Carrefour, venderam gasolina por R$ 4,20, ontem. Se estiver passando por um deles, abasteça por lá.
Outro procedimento em defesa do seu dinheiro é encher o tanque com etanol – quando o valor for pelo menos 70% do preço da gasolina. Com o tempo a gasolina perde suas propriedades e não deve ficar muito tempo estocada. Quando isto acontece os postos fazem “promoções” para se livrar do produto. Por enquanto é o que se pode fazer para amenizar os impactos no nosso sofrido bolso.
