Senhoras e Senhores observadores, neste domingo, 10 de maio de 2020, vivemos mais um dia dedicado às mães, uma data especial e, nesses tempos, um dia para reflexão, onde as filhas e os filhos, por mais amor que tenham por aquela que lhes deu a vida neste Plano, que os cuidou nos momentos de grande fragilidade dessa nossa existência, estando elas vivendo aqui na Terra, hoje estão impedidos de abraça-las, tal qual aqueles cujas mamães partiram para uma Morada da Casa do Pai e onde agora VIVEM!
Conforta a CERTEZA de que um dia todos daremos este abraço, porque O Consolador nos Diz isso, o que vale é o AMOR! O sentimento de impotência nos envolve, mas como é um dia belo e importante, por isso vamos ameniza-lo com algumas curiosidades sobre esta data especial dedicada ao mais importante ser da Criação: a mulher, a mãe.
De acordo com alguns sites e livros sobre datas alusivas, a mais antiga comemoração do Dia das Mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, “a Mãe dos deuses”; o que a Enciclopédia Britânica, aquela que os que tem mais de 45 anos conhecem bem, confirma: “Uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia.
A adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande ‘Mãe dos deuses’, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor”.
Nos Estados Unidos, a primeira sugestão para a criação de uma data comemorativa para as mães foi da ativista Ann Maria Reeves Jarvis que fundou, em 1858, os “Mothers Days Works Clubs” (Clube do Dia das Mães que Trabalham), cujo objetivo era diminuir a mortalidade de crianças em famílias de mães trabalhadoras.
Jarvis organizou em 1865 o “Mother’s Friendship Days” (Dias de Amizade para as Mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos naquela época.
Mas a real idealizadora do Dia das Mães em seu formato atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis (foto), que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um Memorial à ela e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido.
Ela obteve sucesso em 8 de maio de 1914, quando a resolução Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother’s Day foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como o Dia das Mães.
No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, proclamou no dia seguinte que no Dia das Mães os edifícios públicos deveriam ser decorados com bandeiras. Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914, ou seja, há 106 anos!
Em 1932 foi a vez do Brasil. O então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (isso mesmo, feministas, NÃO “feminazis”!), oficializou a data no segundo domingo de maio.
A iniciativa foi parte da estratégia das feministas de valorizar a importância das mulheres na sociedade, animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito ao voto, em fevereiro daquele mesmo ano.
Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte do calendário oficial da Igreja Católica. Assim, não é uma data criada com conotação comercial, como muitos pensam, ganhou depois, mas o que vale é o AMOR!
Sabemos que o nosso Planeta está muito denso nesses dias e os canalhas que estão plantando o mal, fazendo uso político dessa chaga que a humanidade prova neste momento, estejam certos que, obrigatoriamente, “colherão”!
Quanto a nós outros, é preciso promovermos MUDANÇAS em cada um de nós, sem esperar que venham estímulos externos. É uma REFORMA em nossa moral, em nosso interior, ÍNTIMA!
Neste dia, registro o meu abraço fraterno aos amigos Álvaro Gaston Maia, Aldir Maia e familiares, cuja mamãe, D. Arcelina Maia, recentemente foi para uma Morada da Casa do Pai, um abraço extensivo às filhas e filhos, cujas mamães também partiram para a Pátria Espiritual.
Um feliz dia das mães para todas as Criaturas, porque TODAS a mamães VIVEM e o abraço de hoje daremos em breve, porque O QUE VALE É O AMOR!
Kildare Johnson – Mediador e Árbitro Judicial, Jornalista e Palestrante Motivacional.