Senhoras e Senhores observadores, estamos no primeiro domingo de 2020 e quem está lendo esta coluna, tem acesso a Rede Mundial de Computadores e, portanto, já deve ter sido alertado (a) a não escrever na data, por exemplo: 05 de janeiro de 20, sob pena de no espaço que sobrou, “alguém” de péssima fé preencher de 00 a 19, podendo vir a causar problemas sérios de tempestividade, portanto já sabe: 05 de janeiro de 2020.
São inúmeros os assuntos que poderiam ser abordados nesta primeira coluna de 2020, alguns deles bem polêmicos e atuais, como o caso do “Papa do tapa”, ou o “Tapa do Papa”, o bombardeio aéreo norte-americano que matou o general Qasem Soleimani.
Mas que tem idiota dizendo que “ain, o governo iraniano vai declarar guerra aos Estados Unidos, basta o Conselho de Segurança Nacional do Irã decidir e será o estopim da 3ª Guerra Mundial” (sic),
QUAL NADA, o sujeito que foi pro colo do capeta era um dos mais PERIGOSOS do Mundo, era o que mais ameaçava a PAZ MUNDIAL, mesmo a Globo usando um eufemismo barato o chamando de “principal comandante militar do Irã” (sic).
Mas nada disso tem tanta relevância quanto os incêndios que continuam se alastrando na Austrália, estes sim deveriam preocupar as autoridades de todo o Mundo porque, segundo os ecologistas da Universidade de Sydney, os incêndios já mataram cerca de 480 milhões de espécies de animais entre répteis, mamíferos e aves, desde setembro de 2019, quando eles começaram a se alastrar.
E afirmam que passarão dos 500 milhões, ou seja, mais de meio bilhão de animais mortos, como publicado em O Estadão. Sem falar que já se estima que 8.000 coalas já tenham morrido. Quem viu um indefeso coala sendo resgatado por uma abnegada cidadã, se emocionou.
Pena que o pobre animal não resistiu às queimaduras e morreu dias depois entrando para uma lastimável estatística.
Onde estarão os “ativistas” como Leonardo DiCaprio, Emmanuel Macron, a “pirralha” Gretha Thunberg e outros excêntricos? Será que eles vão querer internacionalizar o território australiano? A resposta é NÃO e se justifica: a Austrália não tem reserva de água doce, não há pedras preciosas, lá não tem ouro e nem pensar em nióbio.
Na Austrália não tem manganês, o que tem mesmo são árvores secas, desertos e ao que parece, na visão desses “ativistas toscos”, os NATIVOS aborígenes, os cangurus e os coalas, não são animais que merecem respeito e preservação.
Ora, senhores OMISSOS, façam-me o favor, sejam mais coerentes, busquem credibilidade, sejam mais humanos, forcem a barra, tentem ser melhores, NA MEDIDA DO POSSÍVEL!
Kildare Johnson – Mediador Judicial – Árbitro – Jornalista e Palestrante Motivacional.