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Observatório de Olinda

FALOW & DISSE: “Acho que bebida é proibido na cadeia” – Por Kildare Johnson

Senhoras e senhores observadores,

Na última sexta-feira (26), com o consentimento do Poder Judiciário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um “preso” bastante incomum, concedeu entrevista a dois jornais: “Folha de São Paulo” e ao espanhol “El País”, cujo conteúdo e o vídeo da mesma entrevista foram publicados naquela tarde nos sites dos dois periódicos. Eu assisti para poder verificar umas coisas e tentar entender outras.

Preso há mais de um ano, ocupando uma sala da Polícia Federal, em Curitiba, após uma condenação confirmada em segunda instância, durante a entrevista assinalou que  “O Brasil precisa fazer uma autocrítica e tem sido governado por um bando de maluco” (isso mesmo, no singular). 

Como assim, “seu” Luís Inácio? 

Sabemos que ele é um sujeito falacioso, arrogante, assoberbado, prepotente, cheio de artimanhas e deveras pedante, mas vejo totalmente descabida e desnecessária essa sua declaração, como descabido é dar publicidade ao que um condenado na condição daquele senhor diz, mesmo porque “não apita mais nada” e é figura totalmente dispensável na composição atual do governo.

Achando pouco, ainda afrontou o Ministro da Justiça, Dr. Sérgio Moro, citou o Promotor Deltan Dallagnol, bradando ainda que ficaria preso 100 anos mas não perderia a obsessão por “desmascara-los” e a outros Procuradores da República, afirmando que vai provar a sua “inocência” (o quê, Luís Inácio?), destilando uma ira comum aos delinquentes, quando se trata daqueles que impuseram que fosse feita a justiça. 

Percebe-se que, mesmo passado um ano do seu recolhimento, “a ficha dele ainda não caiu”, pois continua mentindo, continua afirmando ser a (sic) “viva alma mais honesta do Brasil”, e agora prevê “viver até os 120 anos”.

Há, também, os que notaram ter ele uma espécie de indiferença com o que não é do seu imediato interesse, o classificando de “ganancioso incorrigível”, acho que foi no trecho que ele fala dos filhos, mas logo muda o tema.

Trata-se de um apátrida, um narcisista que não demonstrou, em nenhum momento, qualquer sinal de arrependimento pelos que PERECERAM nos hospitais por falta de medicamentos, enquanto BILHÕES iam para “companheiros” ditadores de esquerda tanto na América do Sul, quanto na África.

Ainda hoje sofremos as consequências e seus companheiros, que ainda estão na ativa, fazem “cara de paisagem”, como ocorre em alguns estados. Se nota, também, o claro desejo dele, de sair de onde está, para fazer “sabe-se lá o que”.

Talvez “tomar uns tragos”, já que o Presidente da República, ao tomar conhecimento de que o preso teria dito ser o seu governo formado por um bando de “maluco”, respondeu que “é proibido bebida na cadeia”.

Kildare Johnson – Mediador Judicial – Árbitro – Palestrante motivacional, escreve aos domingos no Observatório de Olinda.

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