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ENTREGUE SUA ARMA E RECEBA ATÉ R$ 400

Em tempos de violência desenfreada e o aumento da sensação de que o cidadão está cada vez mais desprotegido a Prefeitura de Olinda e a Polícia Militar firmaram convênio para promover até segunda-feira (03) a 3ª Edição da Campanha de Desarmamento. A ação visa recolher armas de fogo no município. Cada uma pode valer uma recompensa que varia de R$ 150,00 a R$ 400,00. A medida divide opiniões.

O posto de coleta está fixado na Praça Maxambomba, no Carmo (em frente aos Correios), onde esta estacionada a Base Móvel de Vídeo Monitoramento da Guarda Municipal que recebe armas de fogo, munições e artefatos de qualquer origem ou estado de conservação, das 8h às 17h. “Acho válido porque quanto menos armas circulando nas ruas menor será a possibilidade de mortes. O cidadão comum não deve portar armas. Isso é coisa pra polícia ou profissionais especializados na área de segurança”, disse o pinto João Batista Santos.

O bancário Silvestre Castro acredita que as campanhas de desarmamento só favoreceram os criminosos. “Se eles sabem que o cidadão de bem não pode portar armas se sentem mais livres para invadir casas ou assaltar na rua. Para o bandido não tem lei. Então a gente fica na desvantagem. Sem falar que os nossos órgãos de segurança não atendem às demandas da sociedade. Não concordo com essas campanhas de desarmamento”, opinou.

CAMPANHA – Para entregar o material não é preciso apresentar documentação da arma ou se identificar. O valor a ser pago pela arma ou munição entregue será depositada numa conta bancária informada pelo cidadão. A campanha é uma ação permanente do Ministério da Justiça e engloba todos os estados da Federação.

”Diversas pessoas têm uma arma e não sabem manusear. Às vezes é uma arma de uma pessoa da família que faleceu e não tem utilidade. Se o cidadão não tem arma já reduz o risco de ocorrer uma tragédia”, afirma secretário de Segurança Urbana de Olinda, Coronel Pereira Neto.

“Em 2016 foram recolhidas cerca de 90 armas. A expectativa para este ano é que chegue a um número bem maior, contando também com a divulgação da imprensa para que as pessoas tomem conhecimento”, afirma o subcomandante da CIATur, Major Saraiva.

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