O Senado virou o “sonho de consumo” de pelo menos dois dos candidatos a prefeito derrotados pelo Professor Lupércio no ano passado. Depois de Luciana Santos (PCdoB), agora é o escritor advogado Antonio Campos (Podemos) quem deseja uma das 81 cadeiras da Câmara Alta. Além do “sonho” comum eles só têm um problema: faltam-lhes votos para chegar a Brasília.
No meio político local (Olinda) e também no estadual o anúncio de uma possível candidatura do “irmão de Eduardo” ao Senado provocou boas gargalhadas. Desde a malfadada tentativa de chegar à Prefeitura de Olinda (2016) muitos o veem apenas como um “arlequim” do cenário político. Desafetos lembram que nem Miguel Arraes com todo capital político-eleitoral que tinha quis enfrentar a disputa majoritária pelo Senado. Mas torcem para que o neto leve a tosca ideia adiante.
“Seria interessante vê-lo protagonizar esta ‘triste comédia’. Vai ajudar a varrer de uma vez por todas esta figura do meio político. Este rapaz não tem nenhuma, repito, nenhuma contribuição para dar a Olinda e muito menos a Pernambuco ou ao Brasil. A improvável presença dele em Brasília faria o Senado da República ficar muito pior do que já é com Renan e companhia”, afirmou um membro do Partido Socialista Brasileiro (PSB Olinda) que conhece “Tonca” e suas manias de grandeza desde “pequenininho”.
“É alguém que não pode ser levado a sério”, sentenciou.
Aguardemos pois.