*ÉDER PATRIOTA – Um dos setores que mais refletem as consequências do Coronavírus para a economia é o mercado imobiliário. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Economia, o Brasil deverá entrar em recessão esse ano, graças à diminuição de negócios realizados com países parceiros, como a China.
“Milhares de pessoas deverão perder seus empregos no país, em virtude do fechamento de inúmeras empresas pelo Brasil afora”, afirmou o Ministro da Economia Paulo Guedes.
Para Ana Paula Paschoaleto, especialista em imóveis compactos da Zaidan Gestão de Imóveis, a pandemia interrompeu a recuperação que vinha ocorrendo no mercado imobiliário brasileiro, em especial o pernambucano.
“Parecia um cenário perfeito para o mercado imobiliário, onde as taxas de juros vinham baixando, atividade econômica recuperando e vendas voltando a crescer, assim como as obras seguiam a todo vapor em muitas ruas da cidade. Entretanto, agora temos o adiamento de lançamentos e em alguns casos cancelamento“, destacou a analista.
Ela acrescenta que, mesmo com os avanços das reformas econômicas e os esforços das imobiliárias e construtoras para prosseguir com as vendas por meio digital, os negócios desaceleraram.
LUZ NO FIM DO TÚNEL – “O desemprego no setor continua aumentando. Contudo, em momentos de crise o mercado imobiliário terá sempre demanda por imóveis para os investidores diversificarem o seu portfólio e reduzir riscos. Além disso, mesmo pessoas que investem em bolsas de valores possuem uma parte de seus recursos alocados em imóveis, adquirindo de forma direta ou através de fundos imobiliários”, avaliou.
Ana Paula acredita que o elevado déficit habitacional contribuirá para um aumento na demanda por imóveis, logo que a situação da pandemia seja controlada. “As pessoas buscarão por mais praticidade e imóveis compactos são uma ótima oportunidade que une custo e benefício”, disse.
A analista indica que o momento pós-Covid-19 será de oportunidades para os compradores. “Será um excelente momento para as pessoas trocarem o seu imóvel mais antigo e grande por um menor que gere mais liquidez”, concluiu.
*Especial para o Observatório de Olinda
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