Senhoras e Senhores observadores, hoje, dia 15 de março de 2020, era para ser mais um domingo tranquilo, dia de reunir pacificamente os brasileiros que TRABALHAM e PRODUZEM, uma maioria que está comprometida com seus afazeres e obrigações profissionais de segunda a sexta-feira, alguns até aos sábados, daí o motivo de sempre as manifestações pacíficas dos conservadores acontecerem aos domingos, onde estes brasileiros sempre estão mostrando o seu apoio ao presidente eleito com quase 58 milhões de votos (ou mais!).
Mas hoje é um dia um tanto controverso e de incertezas que, infelizmente, se estenderá por outros tantos dias que virão. Explico: Como era de se esperar, o Brasil já está começando a registrar, numa progressão geométrica, os casos de infecção pelo COVID-19, o tal “coronavírus”, cuja incidência, segundo os especialistas irá aumentar diariamente, durante as próximas 3 a 6 semanas, até que comece a cair o número de contaminação.
O presidente Jair Bolsonaro, no pronunciamento que fez à nação, no último dia 12 de março, disse que “As manifestações precisam ser repensadas”, se referindo exatamente ao avanço do tal “coronavírus” no país, nada mais que isso.
E completou: “Jamais podemos colocar em risco a saúde da nossa gente. Os movimentos espontâneos atendem aos interesses da nação”. Ou seja, ele tão somente alertou para o perigo das aglomerações de pessoas, de forma preventiva.
Sabedor de que a dita “grande-imprensa” está buscando pelos em ovos (de aves) desde 28 de outubro de 2018 – permanecerá até 31 de dezembro de 2022 e oxalá até 31 de dezembro de 2026 – busquei as mesmas redes sociais onde sempre conclamo os patriotas para as manifestações, para “sugerir” o adiamento delas!
Pronto, bastou isso para alguns poucos “descontrolados” virem me escorraçar (block neles!) e outros até me chamarem de “esquerdista” (sic), numa total demonstração de que não me conhecem bem (block neles, too!), como os que sabem que sempre fui, assumidamente, um ativista político conservador de direita.
Mas não quero falar a meu respeito. Não é este o tema. E sim afirmar que as manifestações ocorrem “normalmente”, apesar da atipicidade que alguns decretos que políticos temerosos ao povo nas ruas, pois os enxergam como uma AMEAÇA MAIOR que qualquer agente viral, assinaram na sexta-feira e apenas alertar que, pelo fato do senhor presidente da República ter afirmado em Boa Vista, antes de seguir viagem para os Estados Unidos, que as manifestações são legítimas, o INEVITÁVEL aumento dos números de casos de COVID-19 tem tudo para ser colocado na “sua conta”.
Isso se não aparecer atores (sem talento) para protocolarem processos de impedimento por “crime de responsabilidade” (sic), que certamente não prosperarão, mas chatearão.
Assim, fiz o “alerta” nas redes sociais, o que não significa que como bom soldado, desde 2013, não estive disposto a comparecer à manifestação, às 14 horas de hoje no Recife, na Avenida Boa Viagem. Se eu fui, vocês saberão.
Kildare Johnson – Mediador Judicial – Árbitro – Jornalista e Palestrante Motivacional.