Diferentemente de anos anteriores a Copa do Mundo 2018 começa “morna” em todo País. Escaldado pelo resultado desastroso da edição 2014, ocorrida aqui mesmo no Brasil, é possível que o ânimo tenha diminuído por esta causa. Ou o mais provável é que o brasileiro esteja, finalmente, compreendendo que ser uma nação desenvolvida e socialmente decente é infinitamente mais importante que a eterna balela do “País do Futebol”.
Sim, nós amamos o futebol. Vibramos e nos emocionamos quando a Seleção Canarinha vence seus jogos e mais ainda quando conquista a Copa do Mundo. E parece que as chances de isto voltar a acontecer agora são bem grandes com o time de Tite, apesar do empate de ontem (17) com a Suíça. Mas a realidade cruel dos roubos bi-trlionários que se abate sobre os brasileiros está colocando o ufanismo futebolístico em segundo plano.
Está mais difícil esquecer a “corrupção nossa de cada dia” porque a conta tá chegando e a cobrança tem sido pesada no bolso e na vida de todos nós. Futebol e Carnaval (Circo) já não são suficientes para fazer esquecer a barriga vazia de comida (Pão), de saúde, de educação, de segurança, de infraestrutura.
Não está fácil. Definitivamente. O brasileiro está se tronando um sobrevivente, vítima da própria cultura da esperteza e desonestidade tão incutidas no DNA da Nação, desde 1.500. Estamos aprendendo da pior forma: apanhando diariamente na cara; sempre que a televisão mostra malas de dinheiro e safadezas em geral.
Talvez por isso a goleada que estamos levando, desde SEMPRE, da corrupção esteja fazendo o povo acordar. Muito mais do que depois dos 7 X 1 que tomamos da Alemanha!!! Pelo menos é isso que estamos todos esperando.