A pergunta que não quer calar: Como manter (e ampliar) hábitos de higiene em um país sem saneamento básico e abastecimento de água precário??? Diante do caos atual, a Compesa pode se tornar a maior “vilã” na guerra contra o Covid-19.
A preocupação é com a população mais pobre – e historicamente mais vulnerável às doenças – que já convive há décadas com a ineficiência dos serviços prestados pela Compesa, empresa responsável por água e esgoto, no caso de Pernambuco.
“Aqui no Varadouro passamos até 15 dias sem água. E agora, como vai ser?”, questiona a dona de casa Josineide Celestino, mãe de três filhos. A queixa é comum a todos os bairros de Olinda e demais cidades pernambucanas.
Mais uma vez no “olho do furacão”, a Compesa informou, em nota, que o coronavírus não vai afetar as atividades da empresa. “Estão em andamento importantes obras com o objetivo de levar mais água para a população. De 2010 a 2019, já foram aplicados R$ 7,5 bilhões, beneficiando mais de dois milhões de pessoas. Para este ano, o investimento deve ser de R$ 1 bilhão”, diz o comunicado.
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