Por KILDARE JOHNSON
Senhoras e Senhores observadores (me permitam assim me referir), estreio essa coluna, que teremos todos os domingos, honrosamente convidado pelo jornalista Pedro Tinôco, com grande prazer em redigir, ao tempo que me sinto entristecido em abordar o ocorrido, além de deveras chateado com a politização dos CANALHAS, verdadeiros ABUTRES, em cima da tragédia do último dia 13, na Escola Raul Brasil, na cidade de Suzano/SP.
Aqui cabe uma análise de muitas interrogações, mas com uma só resposta:
– Adolescentes com “tolerância zero” para as coisas que dão erradas e os “nãos” da vida, têm culpa?
– Adolescentes que nem sempre têm tudo o que desejam, têm culpa?
– Adolescentes que se revoltam, sempre que recebem um “não” têm culpa?
– Adolescentes que não têm valores estruturados dentro de si, têm culpa?
– Adolescentes que não têm regras estabelecidas e se enfurecem quando não conseguem o que querem, têm culpa?
– Adolescentes que têm tudo nas mãos, tudo o que sempre desejam, têm culpa?
– Adolescentes que desejam o que não podem ter e se frustram, têm culpa?
– Adolescentes que acham que os pais pagarem tudo para eles é “obrigação”, têm culpa?
A frustração faz parte da vida e a resiliência é tudo! o adolescente tem que saber quem “ele é”, precisa saber que a vida é MAIOR que esse tempo material que aqui estamos. Ele precisa saber que nós temos um Criador, um Ser Supremo, Deus ou como queiram ensinar.
É preciso que saibam que Existe um sentido MAIOR! Alguém precisa construir isso neles, esses valores e eles precisam CONHECER LIMITES!
Quem é esse “alguém”? Sabendo que eles nos chegam simples, ignorantes, sem pedir e brutos a serem lapidados, o(s) VERDADEIRO(S) CULPADO(S) são os pais. – Como diz a Dra. Filó: “Falar NÃO para os filhos é difícil e dá trabalho, mas é ESSENCIAL”.
Kildare Johnson – Mediador Judicial – Árbitro – Palestrante motivacional.
