Um ano após o final das eleições de 2016 ainda tem gente devendo dinheiro da campanha passada. Pelo menos dois candidatos a prefeito de Olinda estão enrolados com a prestação de contas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). É que no calor da campanha eles contrataram serviços e pessoal e não pagaram. Ou seja; aplicaram o famoso “calote”, vitimando empresas e prestadores de serviço que estão reunindo provas dos delitos para ir à Justiça denunciar os maus pagadores.
No passado, quando as prestações de conta apresentadas à Justiça Eleitoral eram ‘mera formalidade’, este tipo situação não costumava dar muita dor de cabeça aos políticos picaretas. Eles deixavam o “pepino” para o partido e o partido dizia que a responsabilidade era do candidato. Essa discussão não dava em nada e quem tinha dinheiro a receber ficava mesmo no prejuízo. Era assim e pronto.
Mas em tempos de “Operação Lava Jato” a coisa mudou um pouquinho e a prática de “Caixa 2” e outras mutretas estão na mira da Justiça Eleitoral. Às vezes vai ser uma condenaçãozinha besta por falhas na prestação de contas que vai impedir o caloteiro de registrar futuras candidaturas, o que é muito bom para o nosso frágil sistema político. Afinal, se é mau pagador, não deve nem concorrer a cargo público.
Por enquanto não perguntem o nome dos “bois”, ou “vacas”. Eles serão revelados caso a Justiça venha a condená-los. Mas nos bastidores do mundinho político de Olinda todo mundo sabe quem são os caloteiros. Ambos serão candidatos nas eleições 2018. . . . .
Presta atenção Povo de Olinda!!!
