A eleição para o Sindicato dos Professores Municipais de Olinda (Sinpmol) só acontecem em maio de 2019. Mas grupos insatisfeitos com o trabalho da gestão atual – no poder há 14 anos – estão se movimentando para que a administração da entidade mude de mãos. Uma das principais críticas da categoria diz respeito à falta de transparência no que se refere às finanças do sindicato. “É uma verdadeira caixa-preta. Nunca houve uma prestação de contas. Nunca!!!”, afirma Luciene de Souza.
O grupo de oposição, intitulado “Muda Sinpmol”, já conta com o engajamento de aproximadamente 80 pessoas. Os dissidentes dizem que o atual presidente, Wildson Cruz, é ausente das atividades sindicais, só sendo visto pelos professores nas fotos de viagens fora de Pernambuco, publicadas em redes sociais.
“É o presidente Gasparzinho, o fantasminha camarada. Ninguém acha este homem. Mas pelo Facebook a gente o vê rodando o Brasil nos congressos da vida. A omissão nos governos de Luciana e Renildo provocou prejuízos gigantescos para a categoria. E agora, nas primeiras rodadas de negociação da campanha salarial 2018, nem o advogado do sindicato compareceu”, disse Márcia Vieira.
ZERO PATRIMÔNIO – As professoras criticam também o fato de ao longo dos anos das “vacas gordas”, na vigência do imposto sindical, o Sinpmol não ter construído nenhum patrimônio. “O Sinpmol não tem nada. Não temos uma sede, muito menos um veículo de apoio. A verdade é que não existe um trabalho em prol da categoria, mas a defesa de interesses individuais em detrimento da coletividade”, disparou Ursulina Lima.