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A redação do Observatório de Olinda tem recebido sucessivas queixas sobre o desempenho do supermercado Atacadão, que inaugurou no último dia 22 de novembro, no mesmo local onde antes funcionava o Maxxi Atacado, no bairro de Casa Caiada.
As reclamações vêm, principalmente, de antigos clientes do Big Bompreço, que fechou as portas no último dia 30 de novembro para uma reforma que deve durar de quatro a seis meses, quando será reaberto com a bandeira da rede maranhense Mateus.
Os “órfãos” do ex-Hiper Bompreço ficaram sem opções de compra naquele mesmo padrão, em Olinda. Alguns têm visitado o Atacadão, mas se decepcionam com a desorganização, funcionários mal educados, mercadorias sem preço e carrinhos espalhados pelos corredores.
CAVEIRA – “O Maxxi era ruim, mas esse Atacadão mal chegou e o cartão de visitas é o pior possível. Parece que tem uma “caveira de burro” enterrada naquele lugar. Eu não volto mais”, disparou o veterano jornalista Chico Carlos.
Outros clientes reclamam da falta de produtos básicos, como carne bovina e peixe. “Fui lá no início da manhã, às 8h30. As frutas e verduras tinham um aspecto “duvidoso” e muitas gôndolas estavam vazias. Eles não se prepararam para absorver a demanda do Big Bompreço”, criticou a empresária Jacy Luna, moradora de Casa Caiada.
De fato, o encerramento das atividades do Big Bompreço deixou os clientes VIPs do Bairro Novo, Casa Caiada, Jardim Atlântico e Rio Doce sem grandes opções. O supermercado Styllos de Casa Caiada também fechou recentemente.
PADRÃO – No momento, apenas o Mercado Extra, no Bairro Novo, se aproxima do padrão ao qual a burguesia da cidade estava acostumada. Mas além de menor – em estrutura e diversidade de produtos – os preços sempre estão nas alturas. Poucos se arriscam a fazer grandes compras por lá.
“No Extra a gente entra pra comprar uma coisinha que esteja faltando em casa. Se fizer “compra de mês” você paga entre R$ 100 e R$ 200 a mais, comparando com os mercados mais baratos”, comentou a aposentada Margarete Schneider.
Em último caso, no Brasil ainda livre, prevalece a lei de mercado onde o cliente é sempre o “rei”. Não gostou, não volta mais. E deixa a empresa “quebrar”. Se o consumidor procurar direitinho, vai achar outra opção para deixar lá seu suado dinheirinho. Simples assim. Segue o jogo!!!