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Bandeira do Brasil

NOSSO PAÍS É UMA REPUBLIQUETA SEM VERGONHA

Todos são culpados. Povo, governo, empresários, políticos, trabalhadores. Por ação direta ou pela também criminosa e covarde omissão, todos são culpados. O cenário de estupro econômico vivenciado por cada brasileiro hoje – gasolina, alimentos, remédios – resulta da nossa “cultura” de esperteza, burla das leis e normas. Da mais primária atitude corrupta às mais complexas. É um sistema desgraçado que começou em 1500 e se “sofisticou” à maneira que conhecemos tão bem hoje.

A notícia ruim é que enquanto o povo brasileiro em geral não se indignar com o mais simples desvio de conduta ética e moral, essa porcaria vai continuar crescendo. O Rio de Janeiro já é governado pelo tráfico de drogas e outros estados, igualmente falidos, estão sob controle do crime organizado.

Então é o seguinte: Ou a gente se torna implacável com o desvio de R$ 1,00 ou as malas de R$ 51 milhões vão continuar sendo rotina nas manchetes de jornal. Político envolvido em escândalo de corrupção (de qualquer partido) tem que ser banido da vida pública e apodrecer na cadeia. Empresário corrupto também. Mas o primeiro passo da limpeza só pode começar pela mudança de atitude da população. Pelo poder do voto.

Infelizmente, a esperança de mudança é muito pequena quando pesquisas indicam que um ex-presidente da República, preso e condenado a mais de 12 anos de prisão por corrupção, ainda aparece em pesquisas de opinião com mais de 30% de intenções de voto. Isto mostra o tamanho do problema brasileiro, que tem um povo tolerante à safadeza, ao jeitinho, ao roubo, à corrupção.

Somos sim uma republiqueta sem vergonha, sem memória, sem caráter, sem valor. É triste dizer isso, mas é fato. Ainda vamos sofrer muito sem escolas de qualidade, sem atendimento médico decente, sem segurança, sem um Estado que cumpra o seu papel. Esta é a nossa realidade.

Até quando Brasil? ? ?

Brasil, mostra tua cara // Quero ver quem paga, pra gente ficar assim // Brasil, qual é o teu negócio, diz o nome do teu sócio, confia em mim. . .

Cazuza, Brasil (1988)

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