Em qualquer hora do dia, da noite ou da madrugada. Os moradores de Olinda continuam sendo submetidos à tortura do barulho, agora sem intervalos. Sejam as barracas da praia, ou bares bem situados; todos descumprem a legislação vigente impunemente. Não tem prefeitura nem polícia que dê jeito no problema que mostra o quanto a cidade é carente de civilização. E de autoridade.
Após um intervalo de alguns meses fechado – para felicidade temporária da vizinhança – o bar Confraria Olindense (Av. José Augusto Moreira – próximo ao antigo quartel da PE) voltou a abrir as portas e a infernizar a vida de quem mora na redondeza. A noite de sábado (30) foi de “insonia forçada” para os vizinhos.
“É uma falta de respeito total. Som nas alturas depois das dez horas da noite e ninguém pode dormir. A casa não tem tratamento acústico e faz shows ao vivo. Já ligamos para a polícia, prefeitura, mas nada acontece. Estamos organizando um grupo para ir ao Ministério Público porque é uma situação inaceitável”, disse uma moradora da área em mensagem enviada ao Observatório às 23h22 de ontem (30).
SEM SOLUÇÃO – A tal Confraria é reincidente e já foi alvo de denúncia aqui mesmo no Observatório de Olinda no último dia 03 de junho (https://observatoriodeolinda.com/pagodao-inferniza-casa-caiada/ ). Na época, inclusive, recebemos dezenas de outras reclamações em bairros como Jardim Brasil, Rio Doce, Ouro Preto. . . . sobre o mesmo tipo problema. Até onde se sabe, tudo continuou na mesma: solução zero.
Outro caso crônico é das barracas da praia em frente ao Templo Budista, em Casa Caiada. Não tem prefeito, secretário nem polícia que resolva. “Está virando um problema de saúde pública. Nossa última esperança é o Ministério Público, que deve obrigar a prefeitura a tomar uma atitude. Gostaria de ver a turminha dos “direitos humanos” por aqui também porque estamos sendo torturados há meses”, reclamou outra moradora insatisfeita com a inoperância da Prefeitura de Olinda.