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ARTICULAÇÃO DE AUGUSTO COUTINHO FOI FUNDAMENTAL PARA OBRA DE R$ 1 BILHÃO DO EXÉRCITO EM PE

Além do presidente Jair Bolsonaro, que não interferiu politicamente e permitiu ao Exército Brasileiro utilizar apenas “critérios técnicos” para definição do local das futuras instalações da Escola de Sargentos (ESA), outro nome que Pernambuco deverá reverenciar em função da conquista é o deputado federal Augusto Coutinho (SD).

Graças a ele a bancada de Pernambuco, e posteriormente de todo Nordeste, se uniu para fazer valer a melhor estrutura oferecida pelo estado, que concorria com o Rio Grande do Sul e o Paraná na disputa pelo investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão.

“Essa também é uma vitória da nossa bancada estadual, que se uniu, independente de questões ideológicas e políticas em torno desse projeto. Nós trabalhamos desde o princípio em conjunto para trazer esse investimento que representa mais oportunidades para nossos jovens”, destacou o deputado. Para atrair a escola, a bancada pernambucana realizou diversas reuniões com membros das Forças Armadas, sobretudo, do Exército Brasileiro.

COMUNISTAS – O posicionamento oposicionista radical do governador Paulo Câmara (PSB) e, principalmente, da vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), chegou a colocar em risco a escolha do estado como sede da ESA. Mesmo assim, o Governo de Pernambuco foi convencido pelas classes empresarial e política a se comprometer com investimentos de R$ 320 milhões em obras de infraestrutura como contrapartida.

A ESA será sediada em Abreu e Lima, mas a nova escola vai abranger municípios como Paudalho, Tracunhaém, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço e Igarassu. A escola será construída numa área de 1.235 km² dentro do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC).

O projeto inclui a construção da escola, de uma vila olímpica, vila militar e estande de tiro. A previsão é que se candidatem para a escola, por ano, 140 mil pessoas de todo o Brasil. O efetivo militar da escola, incluindo familiares, é de 10 mil pessoas. A projeção é que se tenha em torno de 2,4 mil alunos e um corpo docente e apoio com 1,8 mil militares. A folha de pagamento prevista é de R$ 100 milhões.

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