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A FABULOSA LICITAÇÃO DE R$ 16 MILHÕES PARA CONTRATOS TEMPORÁRIOS

Algo parece que não vai bem no planejamento orçamentário/financeiro da Prefeitura Municipal de Olinda (PMO) neste início de governo. O limite prudencial para gastos com pessoal determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) foi ultrapassado e obrigará o prefeito Lupércio a promover um desgastante processo de demissões neste mês de abril. Em paralelo, a oposição tem verificado gastos fabulosos, como na licitação que prevê R$ 16 milhões para contratar 130 auxiliares administrativos/creche pelo período de um ano.

Efetuando uma conta simples, dividindo R$ 16 milhões por 12 meses e em seguida pelos 130 funcionários que serão contratados, chega-se ao espantoso dado de aproximadamente R$ 10.256,00 (Dez mil duzentos e cinquenta e seis reais) a ser pago por cada terceirizado. Sabendo-se que estes trabalhadores recebem um salário mínimo por mês (R$ 954,00) a PMO está desembolsando mais de dez vezes este valor por cada um deles. Estranho isso!!!

Evidentemente que além do salário pago ao trabalhador a empresa contratante também arca com outras despesas como INSS, Férias, 13º salário, FGTS etc, e evidentemente deverá obter lucro na operação. Isso não se discute. Mesmo assim, parece exagerada essa proporção de 10 X 1.

RESPOSTA – Com o objetivo de apresentar números detalhados do contrato o Observatório de Olinda solicitou à PMO outros dados sobre o contrato em questão, na segunda-feira da semana passada (26 de março). Oito dias depois nenhuma informação nos foi repassada pela Secretaria de Comunicação. Continuamos aguardando uma resposta para os questionamentos.

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